O QUE É ECONOMIA DE COMUNHÃO?

Economia de Comunhão é um movimento iniciado em São Paulo há 20 anos, precisamente em 1991, por Chiara Lubich, a fundadora do Movimento dos Focolares, que veio ao Brasil, na sede do movimento localizada em Vargem Grande Paulista. Ela lançou, para todo o país, a idéia da “Economia de Comunhão na Liberdade” (EdC). Mais precisamente, no dia 29 de maio de 1991. Local: auditório da Mariápolis Araceli, hoje Mariápolis Ginetta.

 No projeto EdC se articulam em harmonia princípios sociais e econômicos nunca antes justapostos: economia, solidariedade e liberdade. A novidade está na distribuição do lucro, que é dividido em três partes: para o re-investimento na própria empresa; para ir ao encontro dos necessitados; para a formação de pessoas com uma mentalidade aberta à “cultura da partilha”.

 Ginetta Calliari e a Economia de Comunhão.

A participação de Ginetta Calliari na sua concretização foi determinante, pela sua adesão imediata à proposta e pela sua profunda convicção de que ali estava uma resposta à complexa problemática social.

A idéia, inspiração genial, estava lançada; tratava-se de concretizá-la. Por onde começar? Pautando-se nas palavras de Chiara, Ginetta e os dirigentes do Movimento no Brasil reuniram-se para encontrar caminhos de atuação e traçar metas. De modo especial, a implantação do Pólo Empresarial Spartaco, pioneiro na concretização da idéia de Chiara, requeria esforços, recursos, idéias e, especialmente, muita fé.

Ginetta desempenhou um papel pioneiro na implantação do Pólo Empresarial Spartaco, a 4 km da Mariápolis Ginetta. Atualmente estão em funcionamento no pólo seis empresas da EdC. No mundo inteiro, são mais de 700 empresas e atividades produtivas, das quais 100 no Brasil.

 Com a sua típica fé em Deus, Ginetta ajudou moral e espiritualmente não só empresários, mas também funcionários e acionistas, não deixando que a chama da EdC se apagasse no coração de ninguém. Ela olhava para frente, sabia que o projeto era uma inspiração de Deus; portanto, os obstáculos que apareciam pelo caminho seriam trampolins para passos ainda mais decididos: quantas experiências de leis que mudavam e de novas receitas financeiras, viabilizando o prosseguimento da iniciativa. Profissionais e até famílias inteiras, impulsionados pela fé que Ginetta tinha, mudavam-se de suas cidades para trabalharem pela EdC.

À distância de 10 anos da morte de Ginetta e 20 anos do lançamento do projeto Economia de Comunhão (EdC), lembramos esses dois eventos na profunda ligação que têm entre si.

 Nas últimas palavras antes de morrer, Ginetta recordava a frase das Escrituras que, ao longo de sua vida, a ouvimos repetir em várias situações: “Sem derramamento de sangue não há redenção”.

Em outra ocasião, respondendo a alguém que lhe tinha perguntado sobre o andamento da EdC, Ginetta exclamou “É sangue da alma!” É a profunda convicção da verdade contida na lógica do Evangelho: é da morte que nasce a vida, é morrendo na terra que o grão de trigo produz frutos! Essa certeza sempre acompanhou Ginetta em tudo o que fez e viveu.

E em homenagem a este ser humano espetacular enviado por Deus a humanidade, nossa empresa hoje é chamada de Gi Calli (Ginetta Calliari).

A empresa e a Economia de Comunhão.

Para concretizar seu projeto de nova gestão segundo a Economia de Comunhão, a empresa vem estudando e aprofundando os valores da cultura sobre a qual se desenvolve a Economia de Comunhão. O estudo e o aprofundamento acontecem através de encontros de formação na própria empresa bem como na participação dos eventos formadores promovidos por uma equipe do Rio de Janeiro, que conta com a colaboração do Professor Cintra da PUC-Rio, da professora Heloísa da Uni Rio e de Graça Rocha, economista. A empresa vem participando também dos Congressos Anuais da EdC em São Paulo. Já são percebidas mudanças, em especial, os efeitos no relacionamento com clientes e colaboradores.

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